sábado, 9 de junho de 2012

    O menino e o bruxo
   Moarcy Scliar 
           
Sinopse               
No Rio de Janeiro do século XIX, um garoto mulato, pobre e gago acorda de um sonho em que se vê um escritor famoso, rodeado de gente importante que o olha com respeito e admiração. Mas sua realidade é muito diferente: logo ele estará nas ruas, tímido e triste, tentando vender os doces que sua madrasta prepara. Não tem sorte, não vende nada... E, no entanto, um mágico acontecimento irá mudar para sempre sua vida, produzindo um encontro que será fundamental para ele se tornar uma das maiores celebridades brasileiras. Como o menino Joaquim Maria se transformou no grande Machado de Assis é o que você verá neste texto de ficção de Moacyr Scliar, baseado em fatos reais. 




Autor

Filho de José e Sara Scliar, Moacyr nasceu no Bom Fim, bairro que concentra a comunidade judaica. Alfabetizado pela mãe, professora primária, a partir de 1943 cursou a Escola de Educação e Cultura, daquela cidade, conhecida como Colégio Iídiche. Transferiu-se, em 1948, para o Colégio Nossa Senhora do Rosário (católico).
Em 1963, após se formar pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, iniciou sua vida como médico, fazendo residência médica. Especializou-se no campo da saúde pública como médico sanitarista. Iniciou os trabalhos nessa área em 1969. Em 1970, frequentou curso depós-graduação em medicina em Israel. Posteriormente, tornou-se doutor em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública. Foi professor da disciplina de medicina e comunidade do curso de medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Moacyr Scliar era torcedor do Cruzeiro, de Porto Alegre.[1] Devido a sua morte, os jogadores do Cruzeiro fizeram uma homenagem para este torcedor-símbolo do clube, entrando de luto na partida contra o Grêmio, no dia 27 de fevereiro, que contou com um minuto de silêncio em homenagem a Scliar.[2]

Nota 9
apresenta uma boa estrutura e conseguir organizar bem a ordem dos fatos

sábado, 2 de junho de 2012

             O Retrato de Dorian Gray
 Oscar Wilde


Dorian Gray é um jovem considerado belíssimo que tem o seu retrato pintado por Basil Hallward. O pintor apresenta Dorian Gray a  Lorde Henry Wotton, que o faz tomar consciência de sua beleza e do valor de sua juventude, e o inicia em um mundo de vícios e desregramento. Apaixonado pela própria imagem e influenciado por Lorde Henry, Dorian deseja ficar eternamente belo,misteriosamente, seu desejo é atendido.


Autor

Wilde foi criado numa família protestante (convertendo-se à Igreja Católica depois), estudou na Portora Royal School de Enniskillen e no Trinity College de Dublin, onde sobressaiu como latinista e helenista. Ganhou depois uma bolsa de estudos para o Magdalen College de Oxford .[2].
Wilde saiu de Oxford em 1878. Um pouco antes havia ganhado o prêmio "Newdigate" com o poema "Ravenna" .[2]
Passou a morar em Londres e começou a ter uma vida social bastante agitada, sendo logo caracterizado pelas atitudes extravagantes.[1]
Foi convidado para ir aos Estados Unidos a fim de dar uma série de palestras sobre o movimento estético por ele fundado, o esteticismo, ou dandismo, que defendia, a partir de fundamentos históricos, o belo como antídoto para os horrores da sociedade industrial, sendo ele mesmo umdândi.[3]
Em 1883, vai para Paris e entra para o mundo literário local, o que o leva a abandonar seu movimento estético. Volta para a Inglaterra e casa-se com Constance Lloyd, filha de um rico advogado de Dublin, indo morar em Chelsea, um bairro de artistas londrinos. Com Constance teve dois filhos, Cyril, em 1885 e Vyvyan, em 1886. O melhor período intelectual de Oscar Wilde é o que vai de 1887 a 1895.[4].
Nota: 9 
apresenta muitas curiosidades reais e uma ótima estrutura textual.

domingo, 27 de maio de 2012

   10 Inventores que Mudaram o Mundo
    Clive Gifford

Neste livro, você conhece biografias de grandes personalidades de diferentes épocas confere como suas criações contribuíram para revolucionar e tornar possível a vida como ela é hoje. 

Texto e ilustrações, no estilo graphic novel, compõem um quadro quase fotográfico da história no momento em que as mudanças estavam acontecendo. Diversos boxes complementam as informações, acrescentando dados e curiosidades dessas personalidades e criando uma forma dinâmica de leitura. No final de cada biografia, o boxe life link apresenta a próxima personalidade – um texto que conecta o biografado retratado com o próximo.
Autor
Clive Gifford é autor e jornalista bastante experiente com mais de 100 livros publicados e mais de 800 histórias escritas para adultos e crianças. Clive é um autor raro que gosta de trabalhar tanto com ficção como não-ficção. Talvez isso se reflita em sua vida incomum que, até agora, viu-o viajar a mais de 70 países, ser mantido como refém na Colômbia, pular de para-quedas, atuar como treinador em vários esportes e dirigir uma empresa de jogos de computador.
Nota 10
A temática é bem interessante, apresentando várias curiosidade

domingo, 20 de maio de 2012

       O Livro da Fortuna
Carlos Felipe Moisés
O livro da Fortuna tinha 64 capítulos e as três páginas do último capítulo estavam fechadas a cadeado. Alexandre que tinha ganhado o livro do avô, teria de ler as últimas páginas na presença de três amigos verdadeiros, concentrados em um único desejo. Foram várias as etapas para se chegar à fortuna, todas com rituais. No final Alexandre descobriu que a Fortuna era a amizade - que se fortalecia a cada encontro, a cada reflexão. Eu convido todos vocês a lerem este livro, pois apresenta várias curiosidades.


Autor
 CARLOS FELIPE MOISÉS
Nascido em São Paulo, SP, em 1942, Carlos Felipe Moisés estreou como poeta em 1960. Dois anos depois, ao mesmo tempo em que ingressava na Universidade de São Paulo, como aluno de Letras, já era colaborador regular do “Suplemento Literário” do jornal O Estado de São Paulo, e outros órgãos de imprensa, como crítico. Formado em Letras Clássicas e Vernáculas, tornou-se professor universitário, tendo ensinado teoria li¬te¬rária e literaturas de língua por¬tuguesa na Faculdade de Filosofia de São José do Rio Preto (1966-68), na PUC de São Paulo (1967-1970), na Universidade Federal da Pa¬raíba (1977) e na USP (1972-1992). Passou várias temporadas no Exterior – em Por¬tugal e na França, como bolsista da Fundação Gulbenkian, e nos EUA, como poeta resi¬dente em Iowa City (1974-75), e como professor visitante na Uni¬versidade da Cali¬fórnia, em Berkeley (1978-1982), e na Univer¬sidade do Novo México (1986). Seus livros de poesia receberam alguns prêmios, entre os quais o Governador do Estado de São Paulo (Carta de marear, 1966), o Gregório de Mattos e Guerra, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Círculo imperfeito, 1978) e o APCA, Associação Paulista dos Críticos de Arte (Subsolo, 1989). Tem pro¬fe¬rido conferências e participado de sim¬pósios e congressos, nacio¬nais e in¬ternacionais, como poeta e como crítico. Sua obra inclui poesia, ficção, ensaio, tra¬dução, litera¬tura infanto-juvenil e edições comentadas de poetas modernos e contemporâneos.Passou várias temporadas no Exterior – em Por¬tugal e na França, como bolsista da Fundação Gulbenkian, e nos EUA, como poeta resi¬dente em Iowa City (1974-75), e como professor visitante na Uni¬versidade da Cali¬fórnia, em Berkeley (1978-1982), e na Univer¬sidade do Novo México (1986). Seus livros de poesia receberam alguns prêmios.


Nota 8
apresenta uma boa temática,apresenta muito suspense. 

domingo, 13 de maio de 2012

      O professor milionário
Domingos Pellegrini

      O professor Alu já foi rico. Agora, é apenas um modesto professor de cidade pequena. Polêmico, de um lado é amado por seus alunos, por seu método criativo de ensinar, trazendo à tona e discutindo temas apropriados aos adolescentes, como sexualidade e conflito de gerações. De outro, é odiado pelos pais, representantes de uma sociedade conservadora e cheia de preconceitos. Em Serra Pequena,  Alu é  duramente criticado por fugir dos padrões e desencaminhar seus alunos com idéias muito perigosas. Mas, de repente ele fica rico de novo, ao ganhar um premio na loteria. Por isso eu convido todos você a ler esse livro, tem muito mistério e curiosidades.

Autor




Domingos Pellegrini (Londrina23 de julho de 1949) é um escritor brasileiro. Filho de um barbeiro e de uma dona de pensão, desde pequeno ouviu muitas histórias contadas pelas pessoas ora no salão de seu pai, ora na pensão de sua mãe, aproximando-se assim da tradição das narrativas orais. Formado em Letras, mais tarde passou a trabalhar como jornalista. Lançou o primeiro livro em 1977, O homem vermelho, uma coletânea de contos. Com ele recebeu o Prêmio Jabuti, um dos mais importantes prêmios literários do país. Nesse mesmo ano, lançou nova coletânea de contos, Os meninos. Além da literatura, escreve para jornais e revistas e faz trabalhos publicitários.
Entre as suas obras destacam-se Terra Vermelha, que conta a história da colonização do ParanáO Caso da Chácara Chão e o já citado O Homem Vermelho, tendo recebido por estas duas últimas obras o prêmio Jabuti.
Nasceu e vive em Londrina, onde estudou Letras. Trabalha com jornalismo e publicidade. É autor de contospoesiasromances e romances juvenis.
Vive atualmente na Chácara Chão, em sua cidade natal, de onde envia colunas para o Jornal de Londrina e para a revista Globo Rural, entre outras publicações.
Nota : 9

domingo, 6 de maio de 2012

                        O mistério do Paço das Hortênsias       
Teresa Noronha
    furtos graves estão ocorrendo em um grande edifício. Com todos em panico a esperança nas mãos de Daniel, um jovem detetive amador,aperta o cerco aos ladrões, mas eles sempre escapam, até que que as pessoas começam a desconfiar do próprio Daniel. Era preciso montar uma armadilha segura. Havia um cofre cheio de dinheiro.


Autor

Maria Teresa Guimarães Noronha nasceu em Jaú, Estado de
São Paulo, em junho de 1924. Viveu muitos anos em Campinas
(SP), onde fez os cursos de Línguas Neolatinas e Orientação Educacional. Lecionou Latim, Português e Literatura em vários colé-
gios do interior. Mudando-se com a família para São Paulo, deixou de lecionar e começou a escrever contos e versos para adultos. Com o passar do tempo, decidiu-se pela literatura infantil.
Em 1973, foi editado seu primeiro livro,  Férias em Xangri-lá, ao
que se seguiu uma fecunda produção literária. Obteve em sua
carreira de escritora vários prêmios: da Prefeitura Municipal de
São Paulo (1967); Prêmio Governador do Estado (em 1968 e 1969);
Prêmio João de Barro de Literatura Infantil (MG-1974); Fernando
Chinaglia (RJ-1979); Prêmio Maioridade Crefisul (SP-1981) e Prê-
mio Monteiro Lobato — UBE (SP-1982). Em 1972 e 1973 escreveu
várias histórias para a revista Recreio. Participou de várias antologias de contos para crianças e jovens, escreveu poesias e trovas.
Pertence à Academia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil
(ABLIJ), ao Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil e à
União Brasileira de Trovadores de São Paulo (UBT)


Nota 8
gostei do livro, pois é bem interessante e apresenta uma boa temática.

domingo, 29 de abril de 2012

                       Medeia o amor louco
Luiz Galdino
Nesta narrativa em prosa adaptada da peça teatral Medéia, conhecemos uma das mais fortes e impactantes personagens femininas de todos os tempos. Medéia é uma moça bonita que foi abandonada pelo marido, Jasão. Ele se casa com Glauce, filha do rei de Corinto, Creonte. Mas Medeia não se conforma em ser abandonada e arquiteta uma terrível vingança.







Luiz Galdino é escritor e professor. Tem 65 anos e é natural de Caçapava, Vale do Paraíba, de onde saiu aos l8 anos. Desde então se pôs a correr mundo e não parou até hoje. Talvez tenha se tornado o ficcionista que é em vista desse tanto mundo corrido. Talvez não. Com l2 ou 13 anos, não inventou que um dia seria escritor? Sim, por influência do vale-paraibano maior Monteiro Lobato. Mundo esquisito aquele de então; o mestre amado muito além das nossas fronteiras teve seus livros queimados em praça pública na cidade em que nasceu! Ô vale conservador! Eu estou com ele desde aqueles tempos para o que der e vier. As mulheres debruçadas nas janelas passarão, ele passarinho, como diz mestre Quintana.
Ou, quem sabe, foi pelas tantas histórias de mistério, que me transformaram em leitor? As histórias famosas da Coleção Amarela, lá da terra do Quintana, nas quais fui iniciado pelo amigo querido Antonio Furlan, na antiga Biblioteca Publica de Caçapava.
Com todo seu conservadorismo, a cidade me ofereceu uma biblioteca que me ajudaria a descerrar o mundo. Sou grato por isso.
Talvez, ainda, seja escritor por conta do entusiasmo e da paixão que dona Cidô, professora de português prodigalizava no antigo Colégio Estadual Machado de Assis. Tinha de ser o Machado, que tanto demorei a entender. Ele continua lá (o colégio), impassível diante das gerações que se sucedem, no canto da praça, ao lado da casa do Guido Pierre, amigo antigo e querido.